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Meus Paradoxos



Fazia tempo que não escrevia sobre mim ou sobre pessoas a minha volta.

Na realidade, a própria escolha do endereço do blog e de seu título inicial demonstram o quanto pode ser complexo nossa vida.

Mas o que quer dizer esta palavra? Paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade" (Por exemplo: você quer um suco de laranja, mas queria mesmo era um de jabuticaba. Ou foi no zoológico ver um urso pardo, quando queria ver um urso Panda). A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.

Percebi que sempre procurei viver ou no Paradoxo de Abilene ou no Paradoxo do Hedonismo. Apesar de ambos serem parecidos, mas na realidade são muito diferentes.

Quando criança vivia sob o Paradoxo do Controle. Uma fase em que todos estamos assim. Uma fase que todos querem que passe rápido, e quando isto ocorre vemos que pensamento idiota tivemos. E somente neste ponto vemos quão infantis fomos em querer ser adultos.

Na juventude a maioria viveu sob o Paradoxo de Condorcet. Eu particularmente não posso definir meu paradoxo nesta época. Pois percebo hoje que foi uma época perdida, com raras oportunidades de aproveitamento e felicidade. Felicidade esta que tive por um breve momento, mas a responsável por "complicações" nos anos seguintes.

Passei muito tempo vivendo sob o Paradoxo da Tristeza. Anos turbulentos foram estes. Tristes. Dias nublados e sombrios eu vivi.

Dias que não valem a pena serem comentados. Mas que devem ser guardados e lembrados como um sinal de alerta. Um farol para guiar os anos futuros.

Há quase um ano e dois meses descobri um fator novo.

Um comentário eu recebi. Algo novo naquele "mar de aceitação" em que vivia. 

Confesso que fiquei com medo de aceitar tal cousa como sendo possível. Um paradoxo novamente se formava. Seria possível existir novamente tal oportunidade para mim?

Mas já havia sido dito por Abin Sur que o medo é um instinto de auto-conservação de nossa espécie.

E desafiando o Paradoxo do Destino, eu consegui ser feliz.

E como é incrível poder ter alguém. Senti o mesmo que o jovem David no fim de sua jornada em A.I. inteligência Artificial.  

Poderia escrever mil coisas desta pessoa mágica. Mas deixaria muitas pessoas com inveja e sei que ela também não gostaria que o fizesse. Até porquê, minha amada é uma pessoa envergonhada, mas tão completa assim mesmo.

Para resumir minha vida? Uma constate de paradoxos. Mas que me trouxeram aonde estou. E sei agora aonde posso chegar. E é num lugar muito além do imaginado.


Amor, obrigado!


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