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Adeus Michael ...








Quinta-feira, dia 25 de junho de 2009 é o dia da morte de Michael Jackson.

Um dia que será lembrado por muitas pessoas, assim como o dia da morte de John Lennon, Elvis Presley,JFK e Marilin Monroe e tantos outras personalidades marcantes.

Aonde você estava neste dia 25 de junho? Eu sei aonde estava, e com certeza não irei esquecer os acontecimentos a minha volta.

Eu estava no BIG de Cachoeirinha, no corredor dos chás (virei viciado em chá verde com limão siciliano), olhando as prateleiras e procurando um chá de limão com menta (e que infelizmente nunca tem no BIG), e de repente um televisor de LCD que fica suspenso quase em frente as carnes (que sempre fica com seu som desligado), tem seu volume aumentado deliberadamente, como se alguém quisesse que as outras pessoas soubessem o que estava sendo comentado, então eis que o locutor da Band News fala em tom seco, triste: Foi confirmado! morre o rei da música pop Michael Jackson!

Neste instante, parecia que todos as pessoas tinham feito uma coreografia.

Todos os pescoços viraram ao mesmo tempo para o televisor, que transmitia imagens ao vivo do Hospital da Universidade da Califórnia. Imagens aéreas, imagens dos fãs que começaram a sair do nada e a se instalar na porta do hospital.

E o locutor continuava dando a notícia e o número de clientes aumentava em volta do televisor. Até os funcionários e promotores pararam para ver e ouvir aquilo que significava o fim de uma era. Um ídolo de uma geração que se despedia do mundo.

Em determinado momento as pessoas comentavam que só podia ser golpe publicitário e que daqui a 1 hora a mesma rede de televisão iria noticiar que foi somente um boato. Como podia Michael Jackson ter morrido?

Eu mesmo fui surpreendido pelo fato, pois acabei me virando e voltei a procurar a caixa de chá de limão com menta, como se a notícia fosse falsa.

Mas daí, um relâmpago passou pela minha mente. E aí sim, percebi o que tinha acontecido e voltei de volta para a frente do televisor, que tinha reunido ainda mais pessoas.

Um sentimento de tristeza, misturado ao fato da surpresa do ocorrido tomou conta não só de minha mente, mas do meu coração.

Rápidos flashbacks me fizeram voltar a minha época de escola e me lembrei as festas da Escola Antônio José de Alencastro em Gravataí. Me lembrei das músicas do Michael tocando e a gurizada fazendo a coreografia de suas músicas. Um mais ousado tentava realizar o Moonwalker, para agradar as gurias, que olhavam interessadas aos dançarinos da quarta série.

Como não me lembrar da primeira vez que assisti Moonwalker na televisão? E a repercursão no outro dia no colégio depois assistir o filme?

Sem palavras.

Sem palavras muitas pessoas ficaram no momento em que foi noticiado sua morte.

Por mais que as últimas aparições na mídia fossem sobre escândalos e supostas denúncias, eu creio que no fato das acusações ele era inocente.

Pois nos EUA existe uma possibilidade tão grande de enriquecimento fácil ao se processar alguém que não me deixa dúvidas que as acusações sobre abuso foram mentirosas, visando exclusivamente uma chantagem contra um homem cheio de traumas de sua infância, forçado a trabalhar incansavelmente por seu pai, que explorava ele e seus irmãos.

Um homem que vivia em volta de brinquedos, que construiu uma casa com nome de Neverland (Terra do Nunca), em homenagem ao Peter Pan, o menino que não queria crescer.

Talvez ele visse nas crianças alguém que pudesse confiar, devido a seu coração puro e não maculado pelas ambições humanas.

O certo é que sempre irei me lembrar de Michael Jackson como alguém que marcou a minha vida.

E tenho certeza que a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Adeus Michael...

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